segunda-feira, 27 de abril de 2020

Comunicar em segurança - Fake news

Continuamos a publicar os vídeos Cenas da Net, apresentados pela Fundação Altice. Esta semana, as notícias falsas são o tema em destaque. 

sábado, 25 de abril de 2020

25 de Abril: paz, pão, habitação, saúde, educação


A emigração foi um dos muitos rostos do regime derrubado no dia 25 de Abril de 1974. 
Poucos meses depois dessa data, o jornalista Luís Filipe Costa apresentou um programa sobre as causas desses movimentos migratórios, na sua relação com o Estado Novo, e as consequências sociais, demográficas e económicas para o país. 

Os que partiam

Clicar aqui para ver o programa "A Emigração", da RTP Arquivos.


Os que ficavam

na cidade
no campo














E, como dizia a canção, "Não foi por vontade nem por gosto"...

Por Terras de França
José Mário Branco                               



Vou andando por terras de França
Pela viela da esperança
Sempre de mudança
Tirando o meu salário

Enquanto o fidalgo enche a pança
O Zé Povinho não descansa
Há sempre uma França
Brasil do operário

Não foi por vontade nem por gosto
Que deixei a minha terra
Entre a uva e o mosto
Fica sempre tudo neste pé

Vamos indo por terras de França
Nossa miragem de abastança
Sempre de mudança
Roendo a nossa grade
Quando vai o gado pra matança

Ao cabo da boa-esperança
Bolas pra bonança
E viva a tempestade
Não foi por vontade nem por gosto
Vamos indo por terras de França
Com a pobreza na lembrança

Sempre de mudança
Com olhos espantados
Canta o galo e a governança
A tesourinha e a finança
E os cães de faiança
Ladrando a finados

Não foi por vontade nem por gosto

Vamos indo por terras de França
Trocando a sorte pela chança
Sempre de mudança
Suando o pé de meia

Com a alocação e a segurança
Com sindicato e com vacança
Há sempre uma França
Numa folha de peia
Não foi por vontade nem por gosto



A história de um dos símbolos de 25 de Abril
Celeste dos Cravos





Da democracia nasceu o Serviço Nacional de Saúde

O direito universal à saúde




A importância do 25 de Abril de 1974 na vida das mulheres portugueses 
contada pela  escritora Maria Velho da Costa


REVOLUÇÃO

Elas fizeram greves de braços caídos. Elas brigaram em casa para ir ao sindicato e à junta. Elas gritaram à vizinha que era fascista. Elas souberam dizer salário igual e creches e cantinas. Elas vieram para a rua de encarnado. Elas foram pedir para ali uma estrada de alcatrão e canos de água. Elas gritaram muito. Elas encheram as ruas de cravos. Elas disseram à mãe e à sogra que isso era dantes. Elas trouxeram alento e sopa aos quartéis e à rua. Elas foram para as portas de armas com os filhos ao colo. Elas ouviram falar de uma grande mudança que ia entrar pelas casas. Elas choraram no cais agarradas aos filhos que vinham da guerra. Elas choraram de ver o pai a guerrear com o filho. Elas tiveram medo e foram e não foram. Elas aprenderam a mexer nos livros de contas e nas alfaias das herdades abandonadas. Elas dobraram em quatro um papel que levava dentro uma cruzinha laboriosa. Elas sentaram-se a falar à roda de uma mesa a ver como podia ser sem os patrões. Elas levantaram o braço nas grandes assembleias. Elas costuraram bandeiras e bordaram a fio amarelo pequenas foices e martelos. Elas disseram à mãe, segure-me aqui os cachopos, senhora, que a gente vai de camioneta a Lisboa dizer-lhes como é. Elas vieram dos arrabaldes com o fogão à cabeça ocupar uma parte de casa fechada. Elas estenderam roupa a cantar, com as armas que temos na mão. Elas diziam tu às pessoas com estudos e aos outros homens. Elas iam e não sabiam para aonde, mas que iam. Elas acendem o lume. Elas cortam o pão e aquecem o café esfriado. São elas que acordam pela manhã as bestas, os homens e as crianças adormecidas.

Dezembro 1975

Maria Velho da Costa, Cravo. Lisboa: Moraes Editores, 1976.




E Depois de Abril - Desigualdades (RTP)

Reportagem sobre as desigualdades entre homens e mulheres, no trabalho, antes e depois do 25 de Abril de 1974.








E para os mais novos ou ... mais apressados 












quinta-feira, 23 de abril de 2020

Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor

Em 1995, o Conselho das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) decidiu que tinha chegado o momento de homenagear o instrumento historicamente mais poderoso de difusão do conhecimento e o meio mais eficaz para assegurar a sua preservação, o livro. Considerou que  todas as iniciativas que promovem a sua divulgação resultam não só no enriquecimento cultural de todos os que a ele tenham acesso, mas também desenvolvem uma perceção coletiva das tradições culturais no mundo e sensibilizam para comportamentos baseados na compreensão, na tolerância e no diálogo
Escolheram o dia 23 de abril como marco simbólico para a literatura universal, pois foi nessa data, em 1616, que faleceram Cervantes, Shakespeare e Inca Garcilaso de la Vega.
Assim, desde então, o dia é celebrado por milhões de pessoas, em mais de cem países, graças a iniciativas realizadas por associações, escolas, organismos públicos, grupos profissionais e empresas privadas.



“Um livro no coração. Todos somos Livros.” Cartaz de Mariana Rio.




#WorldBookDay  e   #StayAtHome

Lê para nunca te sentires só

Nestes dias de confinamento, a UNESCO convida os leitores do mundo inteiro a testemunhar o seu amor pela leitura através de uma mensagem positiva nas redes sociais, com as palavras-chave #WorldBookDay e  #StayAtHome.



Citações

Os livros dão alma ao universo, asas para a mente, voo para a imaginação e vida para tudo (Platão)
Uma casa sem livros é como um corpo sem alma. (Marcus Tullius Cícero)
Os livros são como a medicina; uma boa leitura pode curar um tolo (Liu Xiang)
Os livros são para pessoas que desejam estar noutro lugar. (Mark Twain)
A principal vantagem dos livros é que nos permitem viajar sem sequer dar um passo (Jhumpa Lahiri)
Os livros apoiam-nos na solidão e impedem-nos de sermos um fardo para nós mesmos (Jeremy Collier)
Os livros são o comboio, o avião e a estrada. São o destino e a viagem. São a casa. (Anna Quindlen)
Ler bem é um dos grandes prazeres da solidão. (Harold Bloom)
Livros são magia portátil (Stephen King)


Clássicos em formato digital

A Livraria Lello disponibiliza, desde 20 de abril, de forma gratuita, The Colection by livraria Lello, onde se encontram alguns clássicos, entre os quais: Edgar Allan Poe, Fernando Pessoa, Miguel de Cervantes e Herman Melville.

As Aventuras de Tom Sawyer, Mark Twain

Contos escolhidos, Edgar Allan Poe




Websites para descarregar gratuitamente ebooks em portuguès

Projeto Adamastor
Instituto Camões
INCM
Luso Livros


Goodreads

Convidamos à descoberta da plataforma Goodreads onde o leitor pode divulgar os livros que anda a ler, escrever um comentário sobre os mesmos ou atribuir uma avaliação, procurar amigos e inteirar-se do que estes leem de momento, ou aconselhar livros aos amigos.








quarta-feira, 22 de abril de 2020

Dia Mundial da Terra


Para ver e ouvir, conhecer os poetas da língua portuguesa, celebrar o nosso planeta Terra!


"Terra" - letras e música de Caetano Veloso

Terra

Quando eu me encontrava preso
Na cela de uma cadeia
Foi que vi pela primeira vez
As tais fotografias
Em que apareces inteira
Porém lá não estavas nua
E sim coberta de nuvens...

Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...

Ninguém supõe a morena
Dentro da estrela azulada
Na vertigem do cinema
Mando um abraço prá ti
Pequenina como se eu fosse
O saudoso poeta
E fosses a Paraíba...

Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...

Eu estou apaixonado
Por uma menina terra
Signo de elemento terra
Do mar se diz terra à vista
Terra para o pé firmeza
Terra para a mão carícia
Outros astros lhe são guia...

Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...

Eu sou um leão de fogo
Sem ti me consumiria
A mim mesmo eternamente
E de nada valeria
Acontecer de eu ser gente
E gente é outra alegria
Diferente das estrelas...

Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...

De onde nem tempo, nem espaço
Que a força mande coragem
Prá gente te dar carinho
Durante toda a viagem
Que realizas no nada
Através do qual carregas
O nome da tua carne...

Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...

Nas sacadas dos sobrados
Da velha são Salvador
Há lembranças de donzelas
Do tempo do Imperador
Tudo, tudo na Bahia
Faz a gente querer bem
A Bahia tem um jeito...

Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Terra!


sexta-feira, 17 de abril de 2020

FAQ - Serviço de apoio


Poderá encontrar aqui respostas às suas questões. Caso não fique esclarecido, envie uma mensagem para o nosso endereço eletrónico.

Clicar aqui  para saber mais sobre o Serviço de Apoio.


Serviço de atendimento à comunidade educativa

Síncrono
Exclusivamente em dias úteis, para professores e alunos:

Segunda-feira - das 11h às 13h.
Terça a sexta-feira - das 15h às 17h.

Através do Chat da conta de correio institucional.

Assíncrono
Todos os dias (24/24)

Por e-mail - para alunos, pessoal docente e não docente, pais e encarregados de educação:
E.B.1 Massamá 1 – luciapereira@mtorga.edu.pt
E.B. D. Pedro IV – biblioteca.dpedro4@mtorga.edu.pt  
ESMT – biblioteca.esmt@mtorga.edu.pt . 

Através da plataforma Classroom – para docentes e alunos do agrupamento com e-mail institucional (nas atividades em articulação com turmas).

Tempo médio de resposta: 24 a 48 horas.



Tipo de apoio disponibilizado pela biblioteca:

A biblioteca escolar apoia o funcionamento das atividades curriculares e formativas:
  • disponibiliza recursos e ferramentas de apoio às atividades letivas;
  • faculta formação e apoio na utilização de recursos e ferramentas digitais;
  • orienta a pesquisa de informação e a seleção de recursos;
  • auxilia a realização de atividades livres em articulação com os docentes e as famílias.