quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Concurso Nacional de Leitura 14.ª edição

Destinado aos alunos do ensino básico e secundário, o Concurso Nacional de Leitura constitui um desafio que pretende estimular o gosto e os hábitos de leitura e melhorar a compreensão leitora.


Obras a ler para a 1.ª fase do concurso:



1.º ciclo
Lendas do mar - José Jorge Letria

O mar é o espaço natural das viagens, dos sonhos, dos mistérios e das lendas. Ler estas lendas é conversar baixinho com o mar, num país que não pode ser contado nem imaginado sem ele.








2.º ciclo 
O principezinho -  Antoine de Saint-Exupéry

«Vivi, pois, sempre só, sem ter ninguém com quem falar verdadeiramente, até uma avaria no deserto do Sara, há seis anos. Algo se partiu no motor do meu avião. E como não levava nem mecânico, nem passageiros, preparei-me para tentar executar, sozinho, uma reparação difícil. Para mim, era uma questão de vida ou de morte. Tinha apenas água suficiente para oito dias. Na primeira noite, adormeci deitado na areia, a milhas e milhas de qualquer terra habitada. Estava mais isolado que um náufrago numa jangada, em pleno oceano. Podem então imaginar a minha surpresa quando, ao romper do dia, uma vozinha curiosa me despertou. Dizia: — Por favor… Desenha-me uma ovelha!»





3º ciclo – Ensino Básico

7.º e 8.º anos:
O rapaz do rio - Tim Bowler

Jess é uma nadadora exímia e dedicada, e está à procura de um desafio único para testar a sua resistência. Mas quando o seu adorado avô, um artista irascível, sofre um ataque cardíaco, ela concentra toda a sua energia em cuidar dele.
Embora bastante debilitado, o avô quer que toda a família vá de férias para a sua terra natal. Lá, Jess encontra um rio que é perfeito para nadar, o mesmo que serve de inspiração à pintura mais recente do seu avô, intitulada O Rapaz do Rio. À medida que a imagem sombria de um rapaz toma forma na tela, Jess conhece um jovem misterioso que parece ser capaz de nadar tão bem quanto ela.
Será que Jess descobrirá quem é o rapaz do rio? E como irá ela superar a perda daquele avô tão querido? Como irá descobrir-se a si própria, ela, a nadadora que o rio desafiava com a ambiguidade fugidia dos sonhos? 




9.º ano:
O velho e o mar - Ernest Hemingway

Santiago, um velho pescador cubano, está há quase três meses sem conseguir pescar um único peixe, quando o seu isco é finalmente mordido por um enorme espadarte. O peixe imponente resiste, arrasta a sua canoa cada vez mais para o alto mar, na corrente do Golfo, e obriga a uma luta agonizante de três dias que o velho Santiago acabará por vencer, para logo se ver derrotado.
Com uma linguagem de grande simplicidade e força, Hemingway retrata nesta aventura poética a coragem humana perante as dificuldades e o triunfo alcançado apesar da perda. 







Ensino Secundário
Crónica do rei pasmado - Gonzalo Torrente Ballester

"A partir do pasmo extasiado do rei ao ver pela primeira vez uma mulher nua, e ao querer ver nua também a rainha, toda uma intriga se tece na corte, metendo nobres, inquisidores, uma afamada meretriz, um jesuíta português, a superiora do convento; toda uma tela de uma obra que bem justifica o qualificativo de pitoresca, num divertimento de primeira água.“ Numa sociedade como a de hoje, onde o erotismo tantas vezes deixou de ter um papel relevante porque a conquista é demasiado fácil, é importante reler estas páginas, onde o humor e a sátira nos encantam.» 
Daniel Sampaio, in Prefácio





Inscreve-te na biblioteca da tua escola!







"Se eu fosse uma biblioteca escolar..."


A editora Pato Lógico recebeu 56 frases em resposta ao desafio de completar a frase “ Se eu fosse uma biblioteca escolar…”.
A equipa editorial deliberou e os grandes vencedores do desafio são:

  • Agrupamento Cardoso Lopes / EB da Mina / EB Aprigio Gomes, Amadora (Professora bibliotecária Elvira Cristina Silva)  "Se eu fosse uma biblioteca escolar, reuniria todas as estórias que a infância preserva! "
  • E.B.1 / JI Massamá 1, Queluz/Sintra (Professora bibliotecária Lúcia Pereira)  "Se eu fosse uma biblioteca escolar...teria um livro a mais por cada pedacinho de plástico tirado do mar." 
  • Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas de Alcoutim (Professor bibliotecário Paulo Cavaco): "Se eu fosse uma biblioteca escolar compraria livros novos e sofás para podermos viajar na nossa imaginação."
  • Alunos da EB 2.3 de Inês de Castro, Coimbra (Professora bibliotecária Ana Isabel Pereira): "Se eu fosse uma biblioteca escolar… abriria as janelas de par em par, até que, leves como a luz, os meus leitores aprendessem a voar."
  • Alunos do 1.º ano e 4.º ano, da Escola Básica dr. António Torrado, Agualva (Professora bibliotecária Cláudia Almendra): "Se eu fosse uma biblioteca escolar teria a porta aberta, todos os dias, à tolerância e à paz."


A Biblioteca da E.B.1 está, pois, de parabéns!












Festival "Olhares do Mediterrâneo - Women’s Film Festival"

A 31 de outubro, 200 alunos do ensino secundário da ESMT deslocaram-se ao cinema São Jorge para assistir a um conjunto de curtas-metragens inseridas na 6.ª Edição do Festival "Olhares do Mediterrâneo - Women’s Film Festival".
Tiveram a oportunidade de constatar como o olhar destas cineastas reflete, na sua expressão artística, a diversidade cultural das realidades retratadas, sustentada num denominador comum: a defesa dos valores humanistas. 

No âmbito desta atividade, os nossos alunos foram convidados a escolher uma das curtas para refletirem sobre algumas questões relacionadas com a mise-en-scène adotada na criação cinematográfica. 






DESERTER 
Prague Benbenisty | Israel | ficção| 2017 | 18’


Quando a sua irmã mais velha, Ossi, desaparece, Margalit deserta do exército para a procurar. Margalit foge, seguindo o rasto de Ossi, o que a leva a um apartamento em Tel Aviv. Parte uma janela e entra. Após uma visita surpresa, Margalit compreende que a memória que ela procurava já não existe.




OVERCAST 
Vanessa Chawi | Líbano | ficção| 2019 | 20’



Um ano após uma espessa camada de misteriosas nuvens negras ter escondido o sol, o único desejo de Elio é fugir do seu mundo e da sua vida. Contudo, após um par de acontecimentos peculiares, ele encontra maneira de ver de novo a luz e escapar a este mundo, embora a um preço alto. 





ZULU REMA HAS LEARNED TO FLY
Gaia Vianello | Itália | documental| 2019 | 15’

Esta é a história de Emeer – ou melhor, de B-boy Zulu Rema – um adolescente tunisino a quem em criança amputaram as duas pernas, e da sua paixão pela arte e pela dança, que o ajudaram a tornar-se o campeão de break-dance a nível nacional e um modelo para os jovens de todo o mundo.




BLACK MAMBA 
Amel Guellaty | Tunísia | ficção| 2017 | 20’ 



Para Sarra, uma jovem da classe média de Tunes, tudo parece indicar a concretização dos planos de sua mãe: ela recebe lições de costura e em breve casar-se-á com um bom rapaz. Mas Sarra esconde um plano perigoso com o qual pretende fugir à sua vida actual.


Uma vergonhosa linha vermelha no Mediterrâneo. Dois poemas contra-corrente. Três sentimentos profundos: impotência, cólera e tristeza. Cem pombos. Milhares de êxodos. Zero Direitos Humanos. Tantas memórias destruídas e apenas um desejo. 



MAYDAY
Miguel Gaspar | Portugal | documental| 2019 | 6’40




Mediterrâneo – um mar ou um cemitério? A partir de um relato de um voluntário português, Miguel Duarte, o jovem constituído arguido pelas autoridades italianas por “apoio à emigração ilegal”, Mayday constrói uma narrativa visual, dando espaço a uma reflexão sobre o drama desta questão humanitária.

A curta Mayday contou com a presença de Miguel Gaspar, realizador, Joana Lourenço, montadora, e Miguel Duarte, voluntário e protagonista do filme, que responderam às questões dos jovens e se pronunciaram sobre a criminalização da ação humanitária no Mediterrâneo. 
Miguel Duarte relatou, na primeira pessoa, a tragédia presenciada neste mar, perante a indiferença quase generalizada da comunidade internacional.




quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Mês Internacional das Bibliotecas Escolares


No âmbito da comemoração do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, realizou-se, no dia 28 de outubro, uma Estafeta de Leitura, para a qual foram escalonadas todas as turmas da ESMT. 
O poema escolhido para o efeito, "Ívan o terrível no Alentejo", de Alexandre Maria Pinheiro Torres*, remete-nos para o tema do Plano Anual de Atividades do nosso Agrupamento: “O cinema na escola”. Nascido no século XIX, o cinema ainda hoje é considerado como a súmula de todas as artes em movimento, aquela que fez Chaplin dizer: “Não é a realidade que conta num filme, mas o que a imaginação pode fazer com ela.”

*Escritor, historiador de literatura, crítico literário português do movimento neorrealista, foi também professor do ensino secundário, até ao momento em que foi obrigado a exilar-se pelo regime salazarista.


Ívan o terrível no Alentejo

Foi exibido pela primeira vez nesta aldeia
não longe do Torrão onde nasceu Bernardim
Ivan o Terrível O ecrã era um lençol enorme
estendido como um olho branco entre dois sobreiros

Os camponeses fitaram esse olho inquieto cheio
de sombras de lírios durante horas sem fim
Ou era que a eternidade concentrara
por detrás do pano o magnetismo do mundo

Muito mais tarde os camponeses regressaram
através da charneca Com eles ia o olho branco
levando-os pela mão E ajudava as crianças
a atravessar esperanças apenas de riachos

Chegaram por fim às suas cabanas Tarde
E pela primeira vez os homens esperaram que as mulheres
se descalçassem e se lavassem da poeira
do caminho Depois beijaram-lhes os pés

Os pares de namorados foram ainda procurar
résteas de um seco rio Num pequenino charco
procuraram em vão rosto de Ivan Mas ele ardia
alto e ardia ainda num céu de pano branco











150 anos da Tabela Periódica


No ano em que se comemoram os 150 anos da Tabela Periódica, convidamos a comunidade escolar a visitar a exposição organizada pelos professores de Físico-Química, na biblioteca da nossa escola.


"A Organização das Nações Unidas declarou 2019 como o Ano Internacional da Tabela Periódica. Esta efeméride justifica-se pelos 150 anos passados desde que Dmitri Ivanovich Mendeleiev apresentou o primeiro esboço daquilo que viria a chamar-se Tabela Periódica.
Trata-se de um excelente pretexto para evidenciar que a química está por todo o lado e que é uma ciência fundamental. Se alguém duvidasse da importância da química, bem se lhe poderia fazer uma pergunta do tamanho do mundo: “o que há de material que exista que não esteja na Tabela Periódica?”...

João Paiva
Professor Associado no Departamento de Química e Bioquímica e membro da Unidade de Ensino das Ciências da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto

Clica aqui para leres o artigo de João Paiva "150 anos da Tabela Periódica: um marco na história e na nossa vida "




Cantigas sobre Ciência













A canção da Tabela Periódica






Sustentabilidade e telemóveis