sexta-feira, 17 de abril de 2015

Não sei porquê

Não sei porquê,
Não sei como,
Não sei quando,
Não sei com quem.
Apenas sei o que não sei.
Sei porquê,
Sei como,
Sei quando,
Sei com quem.
Como poderei não saber algo
que sei?
Como poderei saber algo que não sei?
Poderá esse porquê ser um como,
Esse como ser um quando,
Esse quando ser um com quem.
A estranheza do interior absoluto
ignorante e sábio simultaneamente.
Sei porquê,
Sei como,
Sei quando.
Sei com quem.
Apenas não sei o que sei.

Ana Filipa Morgado, 10º I

Poema selecionado para a 7ª edição - 2015 do concurso "Faça lá um poema" - Ensino Secundário





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