Naquele
homem se reparava
que de olhos
fechados se encontrava.
Teria
morrido ou apenas adormecido?
Era a
questão que surgia
vinda
daquele povo sempre de vigia.
Era uma
questão rotineira
colocada de
qualquer maneira.
E só,
talvez, quando os olhos arregalasse
e dissesse
que estava apenas a refletir
é que esse
tal povo se calasse.
Que mentes
cheias de conceitos definidos!
Porque não
haveria de estar o homem a pensar?
Tais
conceitos sem sentidos...
Porque há de
a visão o pensamento incomodar?
Ai visão
cheia de romantismo
que aos
outros sentidos rouba o protagonismo!
Ai visão
matreira
que aos
outros sentidos queima numa fogueira!
De olhos
fechados
se sente o
mundo tal como ele é.
Se ouve a
natureza tal como ela é.
Ignorada a
visão
só falta
abrir o coração...
E aí
aparecem fados
que à
natureza foram roubados.
E aí se
pensa
neste mundo
do qual esperamos recompensa.
E tanta
coisa se pensa...
Se Deus
criou tantas coisas em que pensar
Porquê com
os olhos as desprezar?!
Hugo Sousa, 8º A
Poema selecionado para a 7ª edição - 2015 do concurso "Faça lá um poema" - Ensino Básico
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