Quando se comemoram os 75 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, pelas tropas da União Soviética, escutemos o testemunho de um sobrevivente do campo da morte, onde cerca de 1,1 milhão de pessoas foram assassinadas pelos nazis.
"Eu me lembro como se fosse hoje..." O relato do brasileiro que sobreviveu a Auschwitz, numa reportagem da BBC News Brasil em São Paulo.
Sobre os perigos da indiferença,
quando o medo e o ódio se propagam
Recordemos Martin Niemöller, pastor luterano alemão que, no pós-guerra, escreveu o seguinte poema:
Quando os nazis vieram buscar os
comunistas,
eu fiquei em silêncio;
eu não era comunista.
Quando eles prenderam os
sociais-democratas,
eu fiquei em silêncio;
eu não era um social-democrata.
Quando eles vieram buscar os sindicalistas,
eu não disse nada;
eu não era um sindicalista.
Quando eles buscaram os judeus,
eu fiquei em silêncio;
eu não era um judeu.
Quando eles me vieram buscar,
já não havia ninguém que pudesse
protestar."
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