Após uma primeira tarde, durante a qual foram partilhados alguns conhecimentos teóricos, decorreu esta sexta-feira a última sessão do workshop de Scrapbooking, orientado por Paula Adão, encarregada de educação de um dos nossos alunos.
Ficam as fotografias para ilustrar alguns momentos que os nossos participantes recordarão certamente com muito prazer.
Folheia-se e observa-se para aprender.
Um novo álbum ganha forma, enquanto do outro lado da mesa...
... se prepara o papel para a máquina de cortes e moldes.
E após dar à manivela...
... surge o resultado para as aplicações pretendidas.
Resta-nos então aguardar que os nossos participantes concluam os seus trabalhos e os partilhem connosco, numa próxima ocasião.
Destinado aos alunos do ensino básico e secundário, o Concurso Nacional de Leitura constitui um desafio que pretende estimular o treino da leitura e desenvolver competências de expressão escrita e oral.
Obras a ler para a 1.ª fase do concurso:
3º ciclo – Ensino Básico
A pérola - John Steinbeck
Mar me quer - Mia Couto
Ensino Secundário
O dia cinzento e outros contos - Mário Dionísio
Cândido ou o optimismo - Voltaire
Esta prova eliminatória será realizada na biblioteca da escola, a 15 de janeiro de 2015.
"Não há maior comédia do que a minha vida; e quando quero chorar ou rir, ou admirar-me ou dar graças a Deus ou zombar do mundo, não tenho mais do que olhar para mim”
Neto de avó africana, o filho primogénito de Cristóvão Vieira Ravasco e de Maria de Azevedo nasce em Lisboa, em 1608. Aos 6 anos, parte com a família para o Brasil. Num país onde a cultura e a civilização são veiculadas pelos jesuitas, o jovem estudante ingressa aos 15 anos para a Companhia de Jesus. É ordenado sacerdote em 1635. Ensina então Teologia no Colégio Baiano. A partir de 1638, prega alguns dos seus mais notáveis sermões. Em 1641, regressa a Portugal, onde cresce a sua notoriedade como orador. Tendo já sido nomeado pregador régio, Padre António Vieira é ainda destacado para várias missões diplomáticas na Holanda, França e Itália. Em 1653, regressa ao Brasil como missionário, envolvendo-se no conflito entre colonos e os jesuitas que condenam a exploração dos indígenas. De novo em Portugal, e sem o seu protetor, D. João IV, entretanto falecido, acaba por ser preso pela Inquisição sob a acusação de defender os judeus. Alterando-se a situação política em Portugal, Padre António Vieira é amnistiado. Desloca-se então, como diplomata, a Roma, onde continua a defender os judeus e a granjear reputação pelos seus elevados dotes de orador. De regresso a Lisboa, constata amargamente que a perseguição aos cristãos-novos se mantém. Assim, e tendo perdido os apoios políticos na capital, retira-se definitavamente para a Baía, onde ocupa o cargo de Visitador Geral dos Jesuítas no Brasil, até 1691. Falece a 18 de julho de 1697, aos 89 anos.
Para contextualizares a vida e obra de Padre António Vieira, consulta o sítio das Vidas Lusófonas onde encontrarás, entre outros dados, as respetivas tábuas cronológicas.
Grandes Livros - Episódio 6: "Sermão de Santo António aos Peixes",
O imperador da língua portuguesa foi também marcado pela contradição do seu tempo. Assim, enquanto Vieira defendia a liberdade dos índios, os seus sermões justificavam a escravatura dos negros como um mal cruel, mas necessário.